Queda do Lockheed Lodestar PP-PBG | |
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Sumário | |
Data | 28 de setembro de 1942 |
Causa |
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Local | Pedra Branca, Santo André |
Origem | Aeroporto Santos Dumont, Rio de Janeiro |
Escala | Aeroporto de Congonhas, São Paulo |
Destino | Aeroporto de São João, Porto Alegre |
Passageiros | 11 |
Tripulantes | 4 |
Mortos | 15 |
Feridos | 0 |
Sobreviventes | 0 |
Aeronave | |
Modelo | Lockheed L-18 LodeStar |
Operador | Panair do Brasil |
Prefixo | PP-PBG |
Primeiro voo | 1941 |
A Queda do Lockheed Lodestar PP-PBG foi um acidente aéreo que ocorreu em 28 de setembro de 1942.[1]
O voo saiu do Rio para Porto Alegre com escalas em São Paulo e Curitiba. Ao iniciar a descida no aeroporto de Congonhas, em SP, numa aproximação noturna com mal tempo, O L-18 LodeStar arremeteu e iniciou circuito para uma nova tentativa. Foi ouvido passando sobre o aeroporto, baixo, mas totalmente fora do eixo da pista. Os motores pararam e a aeronave caiu na mata de Pedra Branca, em Santo André, SP, matando todos os 15 ocupantes, entre eles o comandante Ismael Guilherme e o copiloto Walter Seibel.[1][4]
Entre os passageiros encontravam-se o empresário Lineu de Paula Machado, o ministro do Tribunal de Contas Eduardo Lopes e o delegado Durval de Vilalva (que havia sido um dos membros das buscas dos destroços da queda do Lodestar PP-PBD).[1]
Os destroços da aeronave foram analisados mas pouco puderam oferecer aos investigadores. Apesar dos motores terem parado subitamente de funcionar, a aeronave ainda possuía combustível em seus tanques. Dessa forma, o acidente foi ocasionado por uma falha indeterminada no sistema de alimentação de combustível da aeronave.[1]
Em 1954 o comandante Coriolano Luiz Tenan (1904-1998), primeiro comandante da Panair, lançou o livro Memórias de um piloto de linha. Em parte da obra Tenan citou alguns acidentes aéreos, entre eles o do Lodestar, atribuindo a uma falha grave na alimentação dos motores.
Mais recentemente, o comandante Carlos Ari Cesar Germano da Silva lançou o livro O rastro da bruxa, analisando diversos acidentes aéreos brasileiros. No caso do Lodestar, Silva especulou que o acidente pode ter sido causado por uma falha humana na abertura/fechamento do sistema de válvulas seletoras dos tanques de combustível. Para realizar o voo, o Lodestar dispunha de quatro tanques de combustível (principal esquerdo e direito e auxiliares direito/esquerdo). Cada tanque dispunha de 100 galões americanos de capacidade, gerando um tempo máximo de voo de 5 horas. Os tanques dispunham de válvulas para abertura e fechamento, que permitiam uma distribuição equilibrada do combustível para os motores. Durante um voo era comum a abertura e fechamento manual dos tanques pela tripulação.[1]