Agnaldo Rayol | |
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Agnaldo Rayol | |
Informação geral | |
Nome completo | Agnaldo Coniglio Rayol |
Nascimento | 3 de maio de 1938 (86 anos) |
Origem | Rio de Janeiro, DF |
Nacionalidade | brasileiro |
Gênero(s) | |
Ocupação(ões) | |
Instrumento(s) | vocal |
Extensão vocal | barítono |
Período em atividade | 1949–presente |
Página oficial | www.AgnaldoRayol.com.br |
Agnaldo Coniglio Rayol (Rio de Janeiro, 3 de maio de 1938) é um cantor, apresentador e ex-ator brasileiro.[1] Com mais de 70 anos de carreira, é conhecido pela voz barítono e o repertório romântico, especialmente as músicas italianas.
Na década de 1970 se tornou o principal galã da RecordTV, protagonizando novelas como A Última Testemunha, As Pupilas do Senhor Reitor, Os Deuses Estão Mortos e Sol Amarelo, além de apresentar o histórico Agnaldo Rayol Show.
Filho do paraense Agnello Vasconcelos Rayol e da carioca Rosa Coniglio, filha de imigrantes italianos da Calábria. Agnaldo Rayol iniciou a carreira de cantor aos cinco anos na Rádio Nacional do Rio de Janeiro, no programa Papel carbono, de Renato Murce[2], e aos dez anos estreia no cinema, no filme Também Somos Irmãos. Depois de morar algum tempo em Natal, voltou em 1951 ao Rio de Janeiro e participou do filme Maior Que o Ódio.
Foi obrigado a parar de cantar entre 1952 e 1954, por causa de mudanças hormonais próprias da adolescência, que afetaram a voz.
A partir do fim dos anos 1950, quando a voz potente de adulto se estabiliza, firma-se na carreira levando adiante o estilo impostado e operístico comum aos cantores da geração anterior, como Vicente Celestino e Francisco Alves. Como exemplo dessa peculiar forma de cantar, a magistral interpretação da Ave Maria emocionou noivas de várias gerações, que não hesitavam em pagar o caro cachê para tê-lo cantando em cerimônias de casamento. Em 1956 foi contratado pela Rádio Tupi e dois anos depois gravou o primeiro disco pela gravadora Copacabana.
O auge da carreira acontece na década de 60, com programas próprios na Rede Record, entre eles Agnaldo RayoI Show e Corte RayoI Show, ao lado do humorista Renato Corte Real. Foi uma das atrações da edição de estreia do programa Jovem Guarda. No cinema, protagonizou Agnaldo, Perigo à Vista em 1969 e, ainda como ator, esteve no elenco das telenovelas Mãe (1964), O Caminho das Estrelas (1965), A Última Testemunha (1968), As Pupilas do Senhor Reitor (1970) e Os Imigrantes (1981).
Nos anos 1980, comandou por oito anos o grande sucesso Festa Baile, programa musical produzido pela TV Cultura. Em 1981, no Uruguai, ganhou o Festival Internacional da Canção, onde participaram cantores de todo o mundo. Agnaldo cantou também na Argentina, México, Estados Unidos, Portugal e Itália.
Sempre fiel ao repertório romântico, nos anos 90 faz sucesso interpretando canções italianas, língua que domina perfeitamente por ser a mãe nascida na Itália. Duas entraram para o repertório de telenovelas da Rede Globo e estouraram nas paradas: "Mia Gioconda" na novela O Rei do Gado e "Tormento d'Amore", tema de abertura da novela Terra Nostra gravada em Londres em dueto com a soprano Charlotte Church.
No dia 30 de abril de 2006, Agnaldo acabara de vir de um concerto e estava pronto para embarcar no aeroporto de Porto Alegre quando tropeçou e caiu no chão por osteoporose, fraturando o fêmur da perna direita. Levado para o Hospital Mãe de Deus na capital gaúcha, esteve internado por uma semana e comemorou ali o 68º aniversário, numa festa organizada pelas freiras que comandam o serviço de enfermagem do hospital.
No dia 11 de maio de 2007, cantou durante a missa de canonização de Frei Galvão pelo então Papa Bento XVI na pista de aviação do Aeroporto Campo de Marte, no bairro paulistano de Santana.
Em novembro de 2009, Agnaldo participou do Livro/CD Mensagens Positivas nas vozes dos grandes nomes do rádio brasileiro cantando a música "Esperança", que é a faixa 1 deste CD. Esta obra é de autoria do escritor Antônio Marcos Pires e foi lançado pela Editora Santuário e amplamente divulgado pela Rádio Globo.
Ano | Título | Personagem |
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1949 | Também Somos Irmãos | Hélio[3] |
1951 | Maior Que o Ódio | |
1958 | Chofer de Praça | Ele mesmo |
Uma Certa Lucrécia | ||
1959 | Garota Enxuta | Rafael |
Jeca Tatu | Ele mesmo | |
1960 | Pistoleiro Bossa Nova | |
Zé do Periquito | Ele mesmo | |
1961 | Tristeza do Jeca | Ele mesmo |
1968 | Agnaldo, Perigo à Vista | Agnaldo Reis |
1970 | A Moreninha | |
1971 | A Herança | Fortinbras |
1976 | Possuídas pelo Pecado | Marcelo[4] |
Ano | Nome | Personagem | Notas |
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1960 | Agnaldo e as Garotas | Apresentador | |
1964 | Mãe | Gustavo | |
1965 | O Caminho das Estrelas | Carlos Dória | |
1967–1968 | Agnaldo Rayol Show | Apresentador | |
1968 | A Última Testemunha | Otávio Olivieri | |
1969 | São Paulo, Meu Amor | Apresentador | |
1970 | Cancioníssima | ||
As Pupilas do Senhor Reitor | Daniel das Dornas | ||
1971 | Os Deuses Estão Mortos | Rafael Jordão | |
1972 | Sol Amarelo | Heitor | |
1973 | Dom Camilo e os Cabeludos | Wolf | |
1973–1974 | Domingo É Dia de Show | Apresentador | |
1979 | Como Salvar Meu Casamento | Gilberto | |
1980 | A Deusa Vencida | Edmundo Amarante | |
Dulcinéa Vai à Guerra | Dr. Thales | ||
1981 | Os Imigrantes | Miguel | |
1983–1990 | Festa Baile | Apresentador | |
1990 | Romeu e Julieta | Willy[5] | Especial de fim de ano |
2003 | Romeu e Julieta | Bertoldo[6] | Especial de fim de ano |
2017 | Mister Brau | Tom Bob[7] | Episódio: "25 de abril" |