Pegas | |||
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Macro-jê (presumível) | |||
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Animismo |
Os pegas (ou degas) foram índios brasileiros que habitaram a região do rio Piranhas, no Alto Sertão paraibano.[1] O povo foi extinto em virtude das transferências maciças forçadas pela administração colonial e posteriormente pelo contato com a civilização. A cidade de Pombal fundou-se de uma missão jesuítica dos pegas.[1][2]
No livro A Utopia Armada há a seguinte citação sobre tal povo:
A cidade de Pombal, na Paraíba, teve origem de uma aldeia de tapuios pegas, índios de difícil identificação. Irineu Joffily tem dúvida a respeito dessa identidade dos pegas por não ser a palavra que os designa («pega») nem cariri nem tupi, mas talvez portuguesa.[nota 1] A opinião mais razoável é que a designação tapuio é indicativa, na região, de uma identidade étnica mais cariri[nota 2] (...) como atestam as diferentes escritas das crônicas coloniais, tanto portuguesas como holandesas e francesas.[2][nota 3]
Em 1738, os pegas, por meio do então capitão-mor Francisco de Oliveira Lêdo, encarregado pela Coroa Portuguesa de administrar seus interesses perante a tribo, solicitam doação de terras no Sertão das Piranhas para que nelas pudessem situar sua aldeia, no que são atendidos.[1]
A aldeia pega no vale do Piranhas chegou a ser regida por onze missionários.