O osso occipital, Os occipitale[1][2][3] em latim[4], é um osso ímpar[4], mediano, simétrico[5] e plano (chato)[6] localizado na região posterior e média do crânio, formando a base deste e a parte posterior da calota craniana.[7][8]
Localização e posição anatômica
Na região póstero-inferior do crânio, formando a base deste e a parte posterior da calvária e cavidade craniana. Sua face côncava está voltada anteriormente, o forame magno é quase horizontal, seus côndilos estão voltados inferiormente e a protuberância occipital externa está situada na base do crânio, externamente.[7][9][10][11]
Estrutura e acidentes ósseos
Possui o formato de um segmento de esfera cujas bordas formam um romboide. Em seu terço anterior se localiza o forame magno. A posição deste permite dividir o osso em quatro porções: Porção basilar (anterior); duas porções laterais e uma porção posterior denominada escama. Apresenta duas faces, uma côncava (interna ou endocranial) e outra convexa (externa ou exocranial).[12][13][14][15]
Forame magno
Grande abertura na superfície inferior por onde a medula espinal passa.[16]
Básio
Ponto limítrofe da margem anterior do forame magno.[17][18][19][20]
Opístio
Ponto limítrofe da margem posterior do forame magno.[18][19][21][20]
Côndilos
Processos arredondados situados ântero-lateralmente nas margens do forame magno. Se articulam com o Atlas.[16][22]
Parte basilar
Tubérculo faríngeo
Partes laterais
Escama occipital
Margem lambdoidea
Margem mastoidea
Canal condilar
Canal inconstante para veia emissária localizado posteriormente aos côndilos, na fossa condilar posterior.[23][9][24]
Canal do nervo hipoglosso
Situado superior e medialmente a cada côndilo, na fossa condilar anterior. É por onde passa o nervo hipoglosso.[25][26]
Fossa condilar anterior
Anterior aos côndilos. O canal do nervo hipoglosso se abre em seu fundo.[26][23]
Fossa condilar posterior
Depressão posterior aos côndilos. Recebe a margem posterior da faceta superior do Atlas quando a cervical é estendida. Seu assoalho é às vezes perfurado pelo canal condilar.[23][24]
Tubérculo jugular
Incisura jugular
Processo jugular
Processo intrajugular
Protuberância occipital externa
Linha nucal suprema
Linha nucal superior
Linha nucal inferior
Protuberância occipital interna
Eminência cruciforme
Plano nucal
Plano occipital
Sulco do seio sagital superior
Sulco do seio transverso
Sulco do seio sigmoideo
Sulco do seio occipital
Sulco do seio marginal
Fossa cerebral
Fossa cerebelar
Crista occipital interna
Crista occipital externa
Osso interparietal
Processo paramastoideo
Articulações
Articula-se com os ossos:[27]
Em outros animais
O osso occipital é parte do endocrânio, a porção mais basal do crânio. Em Chondrichthyes e Agnathas, o occipital não forma como um elemento separado, mas continuam a fazer parte do chondrocranium ao longo da vida. Na maioria dos vertebrados superiores, o buraco occipital é rodeado por um anel de quatro ossos. Basioccipital encontra-se em frente da abertura, os dois exoccipital voltados um para um ou outro lado, e o supraoccipital encontra-se posterior, e faz parte da parte traseira do crânio. Em muitos peixes ósseos e anfíbios, o supraoccipital nunca é ossificado, e permanece como cartilagem por toda a vida. Em formas primitivas o basioccipital e exoccipital é semelhante aos arcos centrais e neurais de uma vértebra, com forma e de uma maneira semelhante ao embrião. Em conjunto, estes últimos geralmente formam um côndilo côncavo único e circular para a articulação da primeira vértebra.[carece de fontes]