Durante o segundo encontro aéreo internacional, ocorrido em Wiener Neustadt em Junho de 1913, Roland Garros ganhou o prêmio de pouso de precisão com um Tipo H.[3] Mais tarde, no mesmo ano, Um Morane-Saulnier H foi usado para completar o primeiro voo sem escalas cruzando o Mediterrâneo, de Fréjus no Sul da França para Bizerte na Tunísia.[4]
O Exército Francês encomendou um lote de 26 aviões, e o Royal Flying Corps também o adquiriu em pequena quantidade, essas últimas compradas de Grahame-White, que estava fabricando o modelo no Reino Unido sob licença.[2] Os aviões franceses participaram de maneira bastante limitada nos primeiros estágios da Guerra, com alguns pilotos entrando em combates aéreos usando revólveres e carabinas.[2]
Uma outra versão fabricada na Alemanha pela Fokker, era um pouco maior e tinha a fuselagem feita com aço tubular, um trem de pouso redesenhado, um pouco mais largo e integrado ao suporte das asas e um leme em formato de "vírgula". Entrou em produção como o Fokker M.5. Em 1915, esse avião foi equipado com uma metralhadora sincronizada, formando a base para a linha de caças Fokker Eindecker.[7]
Hartmann, Gérard (2001). «L'incroyable Morane-Saulnier hydro»(PDF). La Coupe Schneider et hydravions anciens/Dossiers historiques hydravions et moteurs. Consultado em 7 de novembro de 2008
Herris, Jack (2001). Pflaz Aircraft of World War I. Boulder, Colorado: Flying Machines Press. ISBN1-891268-15-5
The Illustrated Encyclopedia of Aircraft. London: Aerospace Publishing