Maria, Maria | |
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Logotipo da novela | |
Informação geral | |
Formato | Telenovela |
Duração | 40 minutos |
Criador(es) | Manoel Carlos |
Baseado em | Maria Dusá de Lindolfo Rocha |
Desenvolvedor(es) | Rede Globo |
Elenco | Lista
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País de origem | Brasil |
Idioma original | português |
Episódios | 125 |
Produção | |
Diretor(es) | Herval Rossano |
Tema de abertura | "Olha Maria", Orquestra Som Livre (Instrumental) |
Exibição | |
Emissora original | Rede Globo |
Transmissão original | 30 de janeiro – 23 de junho de 1978 |
Maria, Maria é uma telenovela brasileira que foi produzida e exibida no horário das 18 horas pela Rede Globo entre 30 de janeiro e 23 de junho de 1978, em 119 capítulos,[1] substituindo Sinhazinha Flô e sendo substituída por Gina.[2] Foi a 14ª "novela das seis" exibida pela emissora.
Escrita por Manoel Carlos, adaptada do romance Maria Dusá, de Lindolfo Rocha, e dirigida por Herval Rossano.
Em suas andanças pelo castigado sertão brasileiro, o tropeiro Ricardo Valeriano Brandão encontra a família de Raimundo Alves – gente miserável que aceita qualquer coisa por um pedaço de carne seca ou um punhado de sal. E o velho Raimundo não hesita em oferecer a filha mais velha, a bela e simplória Maria, em troca de alguns mantimentos, pois sabe que ela terá uma vida melhor se for embora com o desconhecido – e será uma boca a menos a saciar. Ricardo aceita a oferta mas libera Maria de seu compromisso de partir consigo. A moça prefere permanecer ao lado dos irmãos mais novos e Ricardo parte rumo ao seu destino, deixando para trás a imagem da bela sertaneja esfomeada que não lhe sairá da cabeça. Maria, por sua vez, também não consegue esquecer o seu benfeitor e nutre a esperança de que algum dia ele retorne para tirar-lhe daquela vida miserável.
No movimentado povoado de Xique-Xique, na Chapada Diamantina, Ricardo se depara com uma moça idêntica a Maria Alves, não fosse suas vestes e seus modos de mulher fina e despachada. Vai ter com ela crente de que era a mesma esfomeada que deixara semanas antes no sertão, mas a moça não gosta dos modos do tropeiro e o trata com desdém. Sentindo-se desprezado e completamente atordoado, Ricardo humilha a moça diante de todos, o que provoca os brios dos amigos dela, prontos a lhe defender. Na fuga Ricardo mata acidentalmente um dos valentões e temeroso de seu destino parte para os garimpos.
Nesse mesmo tempo, chega a Xique-Xique, a senhora Dona Rosária e uma moça que acolhera – a sertaneja Maria Alves que deixara a família após a morte do pai para tentar a vida e reencontrar seu tropeiro benfeitor. Na nova cidade, Maria começa a ser confundida com a mais ilustre figura local: Maria Dusá. Mulher deslumbrante, de fino trato, desejada pelos homens e invejada pelas mulheres, Dusá é uma criatura expansiva e de grande influência entre os poderosos das redondezas. Em pouco tempo fica sabendo da presença de sua sósia na cidade, o que lhe faz lembrar do incidente com o tropeiro que a insultara. Curiosa, ela mesma vai conhecer a outra Maria e fica sabendo da triste história da moça pobre que perdera a família por conta da miséria, e cujo objetivo na vida era reencontrar o seu grande amor. Disposta a ajudar Mariazinha (como passa a tratá-la), Dusá parte no encalço de Ricardo para desfazer o mal-entendido e levá-lo de volta aos braços de sua amada.
Mas Ricardo Valeriano Brandão tornara-se um homem amargo e desiludido, o que lhe deu forças para enriquecer nos garimpos e esquecer aquela que o fizera sofrer. Maria Dusá, por sua vez, não resiste àquele homem de caráter tão forte e acaba se apaixonando por ele, esquecendo de seu compromisso com Maria Alves.
Foi reprisada no programa TV Mulher entre 29 de março a 17 de setembro de 1982 substituindo Irmãos Coragem e sendo substituída por Escrava Isaura.