Manoelito de Ornellas | |
---|---|
Nome completo | Manoelito de Ornellas |
Conhecido(a) por | Gaúchos e Beduínos Terra Xucra Tiarajú entre outros |
Nascimento | 17 de fevereiro de 1903 Itaqui, RS |
Morte | 8 de julho de 1969 (66 anos) Porto Alegre, RS |
Nacionalidade | brasileiro |
Prémios | Prêmio Joaquim Nabuco |
Manoelito de Ornellas (Itaqui, 17 de fevereiro de 1903 — Porto Alegre, 8 de julho de 1969) foi um jornalista, poeta, professor e escritor brasileiro.
Filho de português da Ilha da Madeira e de uruguaia de ascendência galo-italiana,[1] foi redator do Jornal da Manhã e, após redator-chefe de A Federação. Em 1938 foi nomeado diretor da Biblioteca Pública do Estado e eleito presidente da Associação Rio-Grandense de Imprensa (ARI).
Em 1951 assumiu como professor interino as disciplinas de Literatura Hispano-Americana e Cultura Ibérica da Faculdade de Filosofia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, sendo efetivado em 21 de dezembro. Em 1954 foi afastado da UFRGS, ingressando na Faculdade de Filosofia de Florianópolis, onde passou a lecionar História da Arte.
Em 1968 recebeu o Prêmio Joaquim Nabuco, da Academia Brasileira de Letras, entregue pelo acadêmico Ivan Lins, pela obra Máscaras e murais de minha terra.
Está vinculado à vertente platina da historiografia riograndense, junto com Alfredo Varela. É autor de diversas obras de cunho sociológico, entre elas a obra fundamental da cultura gaúcha e da cultura brasileira, Gaúchos e Beduínos, considerado um dos dez principais livros da sociologia brasileira.
Foi o tradutor do romance Ariadne, de Claude Anet, e Tabaré, o poema de Juan Zorrilla de San Martín.
Foi o patrono da 17ª Feira do Livro de Porto Alegre.