As Linhas da Umbanda, Sete Linhas de Umbanda, ou ainda Linhas de Orixá da Umbanda, são sete diferentes tipos de irradiação dos Orixás. Os Orixás representam forças da natureza e suas manifestações, agindo como intermediários entre a humanidade e o Ser Superior criador do universo (chamado Olódùmarè / Olorun / Olofi). Dessa forma, os Orixás se dividem em sete linhas de acordo com um padrão vibratório arquetípico, que estimula e dá sustentação aos seres viventes no Ayé, o mundo físico (Terra).[1]
As (Sete) Linhas de Umbanda não devem ser confundidas, deste modo, com as Linhas de Trabalho, que referem-se a características afins de diversas entidades para além de somente Orixás,[2][3] que se apresentam em um corpo fluídico com determinadas características, também numa espécie de arquétipo.[4]
Em 1925 (dezessete anos após o surgimento da Umbanda enquanto religião organizada, na tradição de Zélio), Leal de Souza apresentou pela primeira vez a codificação das Sete Linhas.[5] Outras variações das sete linhas foram apresentadas posteriormente, ao longo da história da religião, conforme novas escolas foram surgindo, mas sempre mantendo-se o número de Sete.[5]