Loureiro-dos-açores Laurus azorica | |||||||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||||||
![]() Quase ameaçada (IUCN 2.3) | |||||||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||||
Laurus azorica (Seub.) Franco | |||||||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||||||
Laurus azorica (Seub.) Franco é uma espécie do plantas com flor pertencente à família Lauraceae endémica do arquipélago dos Açores, onde ocorre em todas as ilhas. Até recentemente, todas as populações de loureiros macaronésicas eram incluídas nesta espécie. Actualmente é reconhecida como endémica dos Açores, pertencendo as populações da Madeira e Canárias a uma outra espécie, Laurus novocanariensis, também endémica da Macaronésia.[1]
Dá pelos seguintes nomes comuns: louro-da-terra[2] e louro-bravo[3].
Laurus azorica é uma espécie de árvores dioicas (mesofanerófito), muito ramificadas, que alcançam os 10-18 m de altura em condições favoráveis, mas que na maior parte dos casos assume carácter arbustivo. O tronco e ramos com ritidoma de verdoso a cinzento claro, com a copa com folhagem densa.
As folhas são pecioladas com filotaxia alterna, lanceoladas, coreáceas, de coloração verde intenso e brilhante, mais claras na face superior que no verso, onde por vezes assumem um tom ligeiramente acinzentado.
O fruto é uma baga ovóide a globosa, com uma única semente, verde-escuro a negra ao maturar.
L. azorica é uma espécie característica dos bosques de laurissilva dos Açores onde, na presente circunscrição taxonómica é considerada um endemismo. Está considerada em perigo de extinção devido a uma acentuada perda de habitat.
A espécie foi descrita como Persea azorica Seub.. o basónimo da espécie.[4] Existe alguma incerteza sobre a sinonímia da espécie e a sua circunscrição face à redefinição de Laurus nobilis e de Laurus novocanariensis.