Joshua Benoliel | |
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Joshua Benoliel em 1909-1910 | |
Nome completo | Joshua Benoliel |
Nascimento | 13 de janeiro de 1873 Lisboa, Portugal |
Morte | 3 de fevereiro de 1932 (59 anos) Lisboa, Portugal |
Residência | Lisboa |
Nacionalidade | britânica portuguesa[1] |
Progenitores | Mãe: Esther Levy Pai: Judah Benoliel |
Casamento dos progenitores | 15 de março de 1865 |
Cônjuge | Simy Bento Ruah (3 filhos) |
Ocupação | jornalista, fotográfico |
Assinatura | |
Joshua Benoliel OSE (Lisboa, 13 de janeiro de 1873 – Lisboa, 3 de fevereiro de 1932) foi um fotógrafo e jornalista de Portugal, considerado por muitos o maior fotógrafo português do inicio do século XX.
Joshua Benoliel nasceu a 13 de janeiro de 1873, no seio de uma família judia que se instalara em Gibraltar. É considerado o criador da reportagem fotográfica em Portugal. Fez a cobertura jornalística dos grandes acontecimentos da sua época, acompanhando os reis D. Carlos e D. Manuel II nas suas viagens ao estrangeiro, assim como a Revolução de 1910, as revoltas monárquicas durante a Primeira República, assim como exército português que combateu na Flandres durante a Primeira Guerra Mundial. As suas fotografias caracterizam-se pelo intimismo e humanismo com que abordava os temas.
Viu a sua primeira fotografia publicada na revista Tiro Civil, no ano de 1899.
Trabalhou para o jornal O Século e para a revista do mesmo jornal, a Illustração Portugueza bem como para a revista O Occidente[2] (1878–1915) e Panorama (1837–1868), revistas da altura. Também colaborou na revista A Arte Musical[3] (1898–1915) e destacou-se como colaborador fotográfico nas revistas Atlantida (1915–1920), Brasil-Portugal[4] (1899–1914) e Tiro e Sport [5] (1904–1913).
A 13 de dezembro de 1929, foi agraciado com o grau de Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.[1] A nível desportivo foi sócio Benemérito do Ginásio Clube Português em 1922.[6]