Ivone Silva | |
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Nome completo | Maria Ivone da Silva Nunes |
Nascimento | 24 de abril de 1936 Paio Mendes, Ferreira do Zêzere |
Nacionalidade | portuguesa |
Morte | 20 de novembro de 1987 (51 anos) Lisboa |
Ocupação | atriz, encenadora |
Maria Ivone da Silva Nunes (Ferreira do Zêzere, Paio Mendes, 24 de abril de 1936 — Lisboa, 20 de novembro de 1987), mais conhecida por Ivone Silva, foi uma atriz e encenadora portuguesa. Ficou célebre pelo seu trabalho humorístico na televisão e teatro de revista.
Filha de José António da Silva e de sua mulher Ermelinda Rosa Nunes Dias, 15.ª neta de Duarte Galvão, ambos ligados profissionalmente à arte da alfaiataria, nasceu a 24 de abril de 1936 em Paio Mendes, aldeia situada no concelho de Ferreira do Zêzere e veio a falecer em Lisboa a 20 de novembro de 1987 de cancro da mama. Desde muito cedo conviveu com o ambiente ligado às artes cénicas, já que o pai também era actor, tendo participado com algum destaque em filmes portugueses como O ladrão da luva branca e O Zé do Telhado. Era irmã da atriz Linda Silva.[1]
A figura ímpar e excepcional de Ivone Silva ficou estreitamente ligada a outro grande humorista português Camilo de Oliveira com o dueto crítico e muito engraçado dos dois alcoólicos Agostinho e Agostinha intitulado «Ai Agostinho, ai Agostinha» na série televisiva portuguesa Sabadabadu. Muitos dos seus programas deram a conhecer ao mundo português nomes como Carlos Cunha e muitos outros actores.[2]
Desta senhora saíram várias frases populares como "com um simples vestido preto, eu nunca me comprometo". [3][4]
O seu nome faz parte da toponímia de várias cidades portuguesas, nomeadamente: Lisboa, Matosinhos, Almada, Moita, Palmela e Pinhal Novo. [5]
Ano | Peça | Teatro | Notas |
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1963 | Bikini | Teatro ABC | [6] |
Chapéu Alto | |||
Vamos à Festa! | |||
1964 | É Regar e Pôr ao Luar | [7] | |
Ai Venham Vê-las | |||
Lábios Pintados | |||
1965 | Zona Azul | [8] | |
Dá-lhe Agora! | [9] | ||
1966 | Tudo à Mostra! | Teatro Maria Vitória | [10] |
Mini-Saias | Teatro ABC | [11] | |
1967 | Pois, Pois... | Teatro Variedades | |
Mulheres à Vela | Teatro ABC | ||
Sete Colinas | |||
1969 | Elas é Que Sabem | ||
Ena, Já Fala! | |||
1970 | Alto Lá Com Elas | [12] | |
1971 | Frangas na Grelha | [13] | |
A Senhora Minha Tia | [14] | ||
Ó Zé Aperta o Cinto | Teatro Maria Vitória | ||
1972 | Pronto a Despir | ||
1972-1973 | Cá Vamos Pagando e Rindo! | [15] | |
1973 | Ver, Ouvir e Calar | ||
1974 | Ver, Ouvir e Falar | ||
Uma no Cravo, Outra na Ditadura | Teatro ABC | ||
1975 | P'ra Trás Mija a Burra | ||
Família Até Certo Ponto | |||
1976 | O Bombo da Festa | ||
1977 | Ó da Guarda! | Teatro ABC | |
1978 | Aldeia da Roupa Suja | ||
1979 | Feliz Natal Avózinha | Teatro da Graça (Grupo Teatro Hoje) | monólogo |
Que Grande Bronca! | Teatro Laura Alves | [16] | |
1980 | Andorra | Teatro Aberto | [17] |
1981 | Não Há Nada Pr'a Ninguém | Teatro Maria Vitória | |
1982 | Sem Rei Nem Rock | ||
1984 | Eu Desço na Próxima, e Você? | ||
1985 | Não Batam Mais no Zézinho | Teatro Maria Vitória | |
1986 | Isto É Maria Vitória | ||
Até Pinga no Pão | Digressão | ||
1987 | Cá Estão Eles | Teatro Laura Alves |