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Haroldo de Campos
Nome completo Haroldo Eurico Browne de Campos
Nascimento 19 de agosto de 1929
São Paulo, SP
Morte 16 de agosto de 2003 (73 anos)
São Paulo, SP
Nacionalidade Brasil brasileiro
Ocupação Poeta Barroco e tradutor
Prémios Prémio Jabuti (1991)

Prémio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (2009)

Magnum opus A arte no horizonte do provável e outros ensaios

Galáxias

Haroldo Eurico Browne de Campos (São Paulo, 19 de agosto de 1929 — São Paulo, 16 de agosto de 2003[1]) foi um poeta barroco[2] e tradutor brasileiro.

Biografia

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Haroldo fez seus estudos secundários no Colégio São Bento, onde aprendeu os primeiros idiomas estrangeiros, como latim, inglês, espanhol e francês. Ingressou na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, no final da década de 1940, lançando seu primeiro livro, O Auto do Possesso, em 1949, quando participava do Clube de Poesia, ao lado de Décio Pignatari.

Em 1952, Décio, Haroldo e seu irmão Augusto de Campos rompem com o Clube, por divergirem quanto ao conservadorismo predominante entre os poetas, conhecidos como "Geração de 45". Fundam, então, o grupo Noigandres, passando a publicar poemas na revista do grupo, de mesmo título. Nos anos seguintes, defendeu as teses que levariam os três a inaugurar, em 1956, o movimento concretista, ao qual se manteve fiel até o ano de 1963, quando inaugura um trajeto particular, centrando suas atenções no projeto do livro-poema "Galáxias".

Em 1972 Haroldo doutorou-se pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, sob orientação de Antonio Candido, com a tese Para uma teoria da prosa modernista brasileira: morfologia do Macunaíma. No ano seguinte, a tese foi publicada em livro pela Editora Perspectiva. Seguindo na carreira acadêmica, Haroldo também foi professor da PUC-SP, bem como na Universidade do Texas, em Austin. Em 1979 criou polêmica com as ideias de seu professor Antônio Cândido, ao publicar o livro O sequestro do barroco na formação da literatura brasileira: o caso Gregório de Matos, contestando a opção de Cândido por não incluir o poeta seiscentista baiano em seu livro Formação da literatura brasileira, de 1959.

Haroldo dirigiu até o final de sua vida a coleção Signos da Editora Perspectiva. "Transcriou" em português poemas de autores como Homero, Dante, Mallarmé, Goethe, Mayakovski, além de textos bíblicos, como o Gênesis e o Eclesiastes. Publicou, ainda, numerosos ensaios de teoria literária, entre eles A Arte no Horizonte do Provável (1969). No teatro, suas obras foram interpretadas, com exclusividade, por três atores: Giulia Gam (1989, Cena da Origem, direção de Bia Lessa), Bete Coelho (1997, Graal: Retrato de um Fausto Quando Jovem, de Gerald Thomas) e Luiz Päetow (2015, Puzzle, de Felipe Hirsch).

Faleceu em São Paulo, tendo publicado, pouco antes, sua transcriação em português da Ilíada, de Homero.

Obras

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Traduções

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Crítica Literária

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Literatura

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Manifestos

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Prêmios e homenagens

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Sua biografia foi incluída na Enciclopédia Britânica em 1997.

Foi o ganhador do Prémio Octavio Paz de Poesía y Ensayo, no México, em 1999.

Nesse mesmo ano, as Universidades de Yale e de Oxford organizaram conferências sobre sua obra em comemoração de seus setenta anos.

Foi vencedor do prêmio Jabuti em 1991, 1993, 1994, 1999 e 2002.

Ver também

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Referências

  1. Biografia disponível online na seção educativa do UOL.
  2. Do Grupo de Estudos Haroldianos da UFPR.

Ligações externas

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Precedido por
Paulo César Souza

Prêmio Jabuti - Tradução de Obra Literária

1991
Sucedido por
Ivo Barroso
Precedido por
João José Reis

Prêmio Jabuti - Estudos Literários (Ensaios)

1993
Sucedido por
Antonio Candido de Mello e Souza
Precedido por

Prêmio Jabuti - Tradução

2002
Sucedido por


Poetas do Brasil do século XXI