Uma fraude eleitoral é a intervenção deliberada numa eleição com o propósito de impedir, anular ou modificar os resultados reais, favorecendo ou prejudicando alguma candidatura, partido ou coligação. Outra maneira de fraude ou crime pode ser através da compra de votos que ocorrem com o uso de dinheiro ou de tickets de gasolina dados aos eleitores.

História

Entre 1987 e 1988, a CIA comprou vários candidatos contra Jean-Bertrand Aristide e patrocinou o primeiro golpe contra ele.[1][2]

Durante a reeleição de Boris Iéltsin o governo norte-americano facilitou empréstimo de baixo custo através do FMI em troca de privatização e este dinheiro foi usado em pagamento de dívidas com custos trabalhistas.[3][4]

O governo norte-americano também tem apoiado publicamente candidatos mais soft[necessário esclarecer] nas eleições israelenses como Shimon Peres e Ehud Barak contra Benjamin Netanyahu em 1996 e 1999.[5][6][7]

Os Estados Unidos também pagaram a campanha eleitoral de Vojislav Kostunica, proibiram empresas norte-americanas de comercializarem com sérvios, adotaram sanções contra qualquer instituição do mundo que comercializassem com aquele país além de bombardear a Iugoslávia com a finalidade de evitar um segundo mandato de Slobodan Milosevic.[8]

Tipos de fraude eleitoral

A estrutura do processo eleitoral pode ser dividida em cinco etapas distintas:

Existe a possibilidade de ocorrência de fraudes eleitorais em uma ou mais etapas do processo. Considerando os dois sistemas de votação existentes, as técnicas de fraude eleitoral mais comum são:

Votação Manual

Votação Eletrônica

São possíveis as seguintes modalidades de fraudes potenciais em votação eletrônica:[9]

Ver também

Referências

Ligações externas