Enoturismo é um segmento da atividade turística que se baseia na viagem motivada pela apreciação do sabor e aroma dos vinhos e das tradições e cultura da localidades que produzem esta bebida. O enoturismo envolve o visitante na cultura e nos detalhes da bebida. (VALDUGA, 2011). É uma atividade que não se refere exclusivamente ao espaço rural, há inúmeros roteiros enoturisticos urbanos. Da mesma maneira, o enoturista não é, necessariamente, consumidor de vinhos, é interessado na produção e cultura que poderá se tornar consumidor.
Além de conhecer a história, cultura e tradições do local, o enoturista pode ver o modo de elaboração das viniculturas, com todas as etapas, entendendo o que compõe aquele produto.
Nas unidades de enoturismo realizam-se um conjunto diversificado de atividades, tais como[1]:
No Brasil, não são só turistas, mas excursionistas e moradores que percorrem as diferentes rotas de enoturismo. No Rio Grande do Sul, além do Vale dos Vinhedos, a Serra Gaúcha têm inúmeras opções como Rota dos Espumantes, Caminhos de Pedra, Pinto Bandeira, os vinhos de Flores da Cunha, Caxias do Sul. Além do Rio Grande do Sul, há também o Vale do Rio São Francisco (Nordeste do país) e a região de São Roque (no estado de São Paulo).
O enoturismo tem, maioritariamente, características de nicho. A prática do enoturismo está em grande fase de crescimento, devido ao elevado valor que é dado neste setor.[2]
Do ponto de vista do desenvolvimento das primeiras modalidades emergentes, as visitas a caves e adegas do vinho do Porto remontam ao início dos anos cinquenta do século XX.[3]
Mais recentemente, aparecem um pouco por todo o território outras modalidades de Enoturismo que completam a oferta nacional neste domínio:
Em termos de procura internacional, o mercado do enoturismo português é procurado, principalmente, pelo Reino Unido e a França, seguidos do Brasil, Espanha e Alemanha. É de registar, também, uma interessante quota de 25% do mercado dos EUA[1].