David Malet Armstrong | |
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Nascimento | 8 de julho de 1926 Melbourne |
Morte | 13 de maio de 2014 (87 anos) Sydney |
Cidadania | Austrália |
Alma mater | |
Ocupação | filósofo, professor universitário |
Prêmios |
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Empregador(a) | Universidade de Sydney |
David Malet Armstrong (Melbourne, 8 de julho de 1926 - Sydney, 13 de maio de 2014) foi um filósofo australiano conhecido pelos seus trabalhos no campo da filosofia da mente e metafísica.[1]
Aluno de John Anderson na Universidade de Sydney, nos finais da década de 1940, seguiu o seu naturalismo, defendendo que a realidade era constituída pelo sistema espácio-temporal único, sem que a humanidade tivesse qualquer lugar privilegiado nesse sistema. Seguidor de Anderson também na sua teoria sobre a sociedade, nomeadamente na crítica ao totalitarismo, e em particular o comunismo.[2]
Em 1961, com “Perception anda the Physical World”, o seu primeiro trabalho sobre a teoria da percepção. A percepção não era mais do que a aquisição de crenças e informação abaixo da linguagem sobre o ambiente e o estado corpóreo de quem percepciona.
Em 1968, com “A Materialist Theory of the Mind”, argumentou que o mental devia ser definido em termos puramente causais, mas depois identificados como processos puramente físicos no cérebro e em estados do cérebro. Embora tendo sido influenciado posteriormente por Ramsey, as crenças são identificadas como mapas mentais através dos quais nos orientamos.
Em 1978, com “Universals and Scientific Realism”, aceita a existência objectiva de qualidades e relações independentes da mente. Caberia aos cientistas e não aos filósofos estabelecer que propriedades e relações o mundo contém exactamente. Assim, defende a existência de universais, uma posição relativamente invulgar para um empirista.
Em 1983, com “What is a Law of Nature?”, critica a ideia de as leis da natureza serem meras regularidades no comportamento das coisas. Em vez disso, seriam conexões universais que explicam as regularidades.
Em 1989, surgiu “Universals”, um trabalho sobre a teoria das possibilidades. As possibilidades eram recombinações ficcionais de entidades efectivamente existentes.
Em 1997, tenta esboçar uma metafísica ou ontologia em “A World of States of Affairs”. Aqui, argumenta o mundo como um estado de coisas, que correspondiam aos factos de Russell e Wittgenstein.
Em 2004, com “Truth and Thruthmakers” procurou desenvolver um processo de aplicar a teoria do veridador de uma forma mais sistemática à sua própria ontologia.