Carla Bolito | |
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Nascimento | 22 de junho de 1973 (50 anos) Moçambique |
Carla Bolito (Moçambique, 22 de Junho de 1973), é uma atriz e narradora portuguesa.[1] Recebeu o prémio de Melhor Interpretação Feminina no Festival de Cinema de Genebra em 1995.[2]
Integrou o Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra (CITAC). Cursou Formação de Actores no Instituto Franco-Português e Instituto de Ficção, Investigação e Criação Teatral (IFICT). Trabalhou como atriz residente no Teatro O Bando sob a direcção de João Brites, Raúl Atalaia e Horácio Manuel. Posteriormente trabalhou com Ana Nave; José Peixoto; Lúcia Sigalho; Paulo Claro e Jorge Silva Melo (Artistas Unidos). Encenou Areena, em parceria com Rafaela Santos, no Centro Cultural de Belém; Teatro-Fantasma, com Cláudio da Silva, no Espaço Negócio da Galeria Zé dos Bois e Transfer, de que é autora (Ed. 101 Noites; 1.ª Edição - Fevereiro de 2006).[1]
Trabalhou em dança, tendo participado em coreografias de Olga Roriz e Clara Andermatt.
No cinema trabalhou com os realizadores Joaquim Sapinho (Corte de Cabelo), Ivo Ferreira (O Que Foi?), Eduardo Guedes (Falando de Anjos), Teresa Villaverde (Água e Sal), Fernando Vendrell (O Gotejar da Luz, Pele e 14 de Fevereiro a 1 de Abril), Solveig Nordlund (Amanhã), Paulo Belém (W), Margarida Cardoso (A Costa dos Murmúrios). Deu a voz a um filme de Edgar Pêra.
Para a televisão contou com participações pontuais, destacando os telefilmes Facas e Anjos, de Tiago Guedes; La Mort Est Rousse, de Christian Faure; 88, de Edgar Pêra; a série Bocage, de Fernando Vendrell. Foi premiada no Festival Internacional de Cinema de Locarno, como Melhor Interpretação Feminina do ano de 1995, com Corte de Cabelo, de Joaquim Sapinho.