Bioarte é uma prática artística na qual o meio é matéria viva e as "obras de arte" são produzidas em laboratórios e/ou ateliês de artistas e designers; em resumo, é "arte inspirada na biologia"[1]. A ferramenta é a biotecnologia, a qual inclui tecnologias tais como engenharia genética e clonagem. A bioarte é considerada pela maioria de seus praticantes como estando estritamente limitada a "formas vivas", embora exista alguma discussão quanto a inteireza deste critério e os estágios nos quais a matéria pode ser considerada viva ou vivente. Por conta de não haver ainda significado codificado da bioarte, o meio e/ou gênero ainda estão por ser definidos. Os materiais usados pelos bioartistas são células, moléculas de DNA e tecidos vivos. Imiscuir-se com formas vivas e praticar biologia desperta questões éticas, sociais e estéticas. A bioarte é um exercício temporão do século XXI para artistas que desejem aproximar ainda mais "artes e ciências".
Oron Catts & Ionat Zurr, através do SymbioticA, são reconhecidos pelas construções analíticas e biomecânicas.[2][3] Marta de Menezes destaca-se pelas suas experimentações morfológicas.[4] Amy Karle é notável pela sua fusão da Biologia com a informática, combinando biotecnologia e tecnologia da informação.[5][6] Orlan e Stelarc são artistas que frequentemente relacionam suas experimentações com seus próprios corpos.[5] [7][8][9] Eduardo Kac é conhecido pela cultura de tecidos vivos e pela arte orientada a objetos.[10][11]