Bernard Arnault | |
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Arnault em 2017 | |
Nascimento | 5 de março de 1949 (75 anos) Roubaix, Nord, França |
Residência | Paris, Île-de-France, França |
Nacionalidade | Francês |
Fortuna | US$ 187 bilhões (2023)[1] |
Cônjuge | Hélène Mercier |
Filho(a)(s) | 5 |
Ocupação | Empresário |
Empregador(a) | LVMH |
Cargo | O presidente e diretor executivo da LVMH |
Página oficial | |
LVMH.com |
Bernard Jean Étienne Arnault (Roubaix, 5 de março de 1949) é um empresário francês, atual presidente e diretor executivo da LVMH, a maior empresa de artigos de luxo do mundo, e sendo atualmente a pessoa mais rica do mundo segundo a Forbes.
Arnault nasceu no seio de uma família de pequenos industriais. Na infância foi criado pela avó, que era a principal acionista das empresas da família.
Dividiu os estudos secundários entre a sua terra natal (Roubaix) e Lille, e ingressou posteriormente na Escola Politécnica.
Ao encerrar os estudos, ingressou na função pública em Paris e optou pela carreira como engenheiro iniciando-a na empresa Ferret-Savinel. Teve uma ascensão notória na empresa, que começou com a promoção a diretor de construção aos 25 anos. Três anos depois tornou-se diretor-geral da empresa e em 1978, aos 29 anos, chegou à presidência dela.
Em 1981, com a eleição de François Mitterrand na presidência da França, resolveu ir viver nos Estados Unidos, onde não teve muita sorte nos negócios.[2]
Começou a tratar do regresso a França e a reentrada no mundo dos negócios foi feita através da Boussac Saint-Frères, empresa do norte do país que operava na área dos têxteis e que detinha também a posse da conhecida Dior. Assim, em 1984 fez a sua primeira grande aquisição de empresas.
Naquele ano, assumiu a presidência da direção-geral das empresas Financière Agache S.A. e Dior. Tratou de reorganizar o grupo Financière Agache apostando numa estratégia de desenvolvimento assentado nas marcas de prestígio. Nesse sentido, a Christian Dior foi a marca escolhida para dar visão a esta estratégia. Lançou, então, uma marca própria de alta-costura com a ajuda do estilista Christian Lacroix.
Nos anos seguintes, adquiriu também os champanhes Moët e Krug e a casa Hennessy, de conhaques.
Em julho de 2008 a revista Forbes colocou-o como o maior acionista do Carrefour.
Em 1989 tornou-se o principal acionista do grupo LVMH (Louis Vuitton Moët Hennessy). Como seu presidente, criou o primeiro grupo mundial do setor do luxo.
Posteriormente, o empresário tornou-se também o presidente do conselho de administração do Grupo Arnault S.A. e da Companhia Financeira do Norte e através das suas holdings familiares fez diversos investimentos internacionais.
Em 2019 a revista Forbes[3] classificou-o como a quarta pessoa mais rica do mundo, com US$100,4 bilhões.
Em maio de 2021 se tornou a pessoa mais rica do mundo, com um patrimônio estimado em US$ 186,3 bilhões, ultrapassando Jeff Bezos e Elon Musk.[4]
Em janeiro de 2024 Arnault ultrapassa Musk e se torna a pessoa mais rica do mundo. As ações da empresa subiram 13%, resultando um patrimônio líquido de US$ 207,8 bilhões.[5]