Como ler uma infocaixa de taxonomiaSocozinho

Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante (IUCN 3.1)
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Pelecaniformes[1]
Ciconiiformes
Família: Ardeidae
Género: Butorides
Espécie: B. striatus
Nome binomial
Butorides striatus
Linnaeus, 1758
Distribuição geográfica

Butorides striatus

O socozinho (Butorides striatus) é uma espécie de socó com ampla distribuição nas áreas alagadas das Américas e em grande parte do mundo. Tal espécie chega a medir até 36 centímetros comprimento, possuindo capuz e topete nucal negros, pescoço acinzentado, peito com estrias ferrugem, dorso estriado de marrom, pernas amarelas e curtas.[2] Também é conhecido pelos nomes de ana-velha, garça-socoí, maria-mole, socó-boi, socó-criminoso, socó-estudante, socoí, socó-mijão, socó-mirim e socó-tripa.

O socozinho é uma ave aquática muito comum em áreas alagadas. Geralmente nidifica solitário, podendo associar-se a outros indivíduos no período de reprodução, formando colônias de nidificação.[2]

Um estudo investigou a sua nidificação em uma área alagável no município de Porto Esperidião, no estado brasileiro de Mato Grosso: foram observados os números de ninhos/ovos, distribuição espacial, período de incubação e biometria dos ovos. Foram realizadas visitas semanais à área de estudo nos meses de dezembro/2003 a março/2004. Os dados foram coletados através da observação visual e de mensurações métricas das dimensões e altura dos ninhos, bem como o status (confecção, postura, incubação e desativado). A atividade colonial reprodutiva da espécie em estudo teve início no mês de dezembro/2003, sendo o período de maior atividade reprodutiva registrado no mês de março/2004, com total de 58 ninhos. Foi registrado um total de 119 ovos, sendo a média de 2,0 por ninho. Os ninhos localizaram-se a uma altura média de 2,6 metros (mínimo de 0,9 centímetros e máximo de 3,6 metros). A distância média entre os ninhos foi de 1,4 metro, sendo a distribuição espacial de cada ninho distinta, não ocorrendo uniformidade no extrato vegetal ocupado. Cada parental apresentava uma tolerância relativa à aproximação de outros indivíduos da espécie, podendo variar de 15 a 30 centímetros do ninho. O período de incubação durou, em média, 26,5 dias. Na colônia reprodutiva, observaram-se diferentes níveis de desenvolvimento: desde ninhos em estágio de confecção até indivíduos jovens prestes a voar. Os indivíduos imaturos deixaram os ninhos por volta do vigésimo oitavo dia após o nascimento.

Subespécies

São reconhecidas vinte subespécies:

Ver também

Ligações externas

Referências

  1. «Storks, ibis & herons». IOC World Bird List v 6.4 (em inglês). Consultado em 23 de dezembro de 2016 
  2. a b «Catalogue of Life : Butorides striatus (Linnaeus, 1758)». www.catalogueoflife.org. Consultado em 4 de junho de 2016 
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