Artigo destacado sobre escritor
Mary Wollstonecraft Shelley, nascida Mary Wollstonecraft Godwin (Somers Town, Londres, 30 de agosto de 1797 — Chester Square, Londres, 1 de fevereiro de 1851), mais conhecida por Mary Shelley, foi uma escritora britânica, filha do filósofo William Godwin e da feminista e escritora Mary Wollstonecraft.
Mary Shelley foi autora de contos, dramaturga, ensaísta, biógrafa e escritora de literatura de viagens, mais conhecida por seu romance gótico, Frankenstein: ou O Moderno Prometeu (1818). Ela também editou e promoveu os trabalhos de seu marido, o poeta romântico e filósofo Percy Bysshe Shelley, com quem se casou em 1816, após o suicídio de sua primeira esposa.
Até os anos 70, Mary Shelley era conhecida principalmente por seus esforços em publicar os trabalhos de Percy Shelley e pelo romance Frankenstein, que permanece sendo lido mundialmente e tendo inspirado muitas peças de teatro e adaptações para o cinema. Os estudos atuais renderam uma visão mais compreensiva das realizações de Mary Shelley. Estudiosos demonstraram mais interesse em sua carreira literária, particularmente seus romances, que incluem romances históricas Valperga (1823) e The Fortunes of Perkin Warbeck (1830), o romance apocalíptico The Last Man (1826), e seus últimos dois romances, Lodore (1835) e Falkner (1837).
Artigo destacado sobre obra literária
As Primaveras é uma obra de poesias brasileira escrita por Casimiro de Abreu e publicada originalmente pela Typographia de Paula Brito em 7 de setembro de 1859. Foi o único livro divulgado pelo autor que, com ajuda financeira do pai, repercutiu por todo o país, conquistando inúmeras críticas positivas. Pertence à escola literária do ultrarromantismo e é um dos principais símbolos poéticos da saudade.
Com linguagem simples, o livro agrupa todos os poemas veiculados por Casimiro de Abreu, os quais giram em torno de três temas básicos: o lirismo amoroso, a nostalgia (da infância e da pátria) e a tristeza da vida. As Primaveras, dividido em cinco partes, reforça o sentimentalismo exacerbado, a idealização da figura feminina, o egocentrismo e os devaneios juvenis, características fundamentadas pela escola ultrarromântica e pelo herói byroniano, personagem estilizado pelo escritor e barão Lord Byron.