Harald zur Hausen | |
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Harald zur Hausen em 2010 | |
Nascimento | 11 de março de 1936 Gelsenkirchen |
Morte | 28 de maio de 2023 (87 anos) Heidelberg |
Cidadania | Alemanha |
Cônjuge | Ethel-Michele de Villiers |
Alma mater | |
Ocupação | virólogo, médico, professor universitário, oncologista |
Prêmios | Deutscher Krebspreis (1986), Deutsche Krebshilfe Preis (2006), Prêmio William B. Coley (2006), Medalha Johann Georg Zimmermann (2007), Prêmio Internacional da Fundação Gairdner (2008), Nobel de Fisiologia ou Medicina (2008), Hall da Fama da Pesquisa Alemã (2010) |
Empregador(a) | Universidade de Erlangen-Nuremberga, Universidade de Freiburgo, Universidade de Heidelberg, Universidade de Würzburgo, Universidade da Pensilvânia |
Instituições | Centro de Pesquisa do Câncer da Alemanha |
Campo(s) | medicina |
Harald zur Hausen (Gelsenkirchen, 11 de março de 1936 – Heidelberg, 28 de maio de 2023) foi um médico alemão. Pelo seu estudo sobre o vírus do papiloma humano foi galardoado com o Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2008.[1]
Realizou pesquisas sobre o câncer do colo do útero, onde descobriu o papel do vírus do papiloma humano, pelo qual recebeu o Prêmio Nobel de Medicina em 2008, juntamente com Françoise Barré-Sinoussi e Luc Montagnier. Zur Hausen estudou nas universidades de Bonn, Hamburgo e Düsseldorf e obteve seu doutorado em 1960.
Ele então trabalhou como médico assistente e dois anos depois ingressou no Instituto de Microbiologia da Universidade de Düsseldorf como assistente científico. Após três anos e meio, mudou-se para a Filadélfia, EUA, e trabalhou nos laboratórios virais do Hospital Infantil e como professor assistente na Universidade da Pensilvânia. Em 1969 tornou-se professor titular na Universidade de Würzburg, onde trabalhou no Instituto de Virologia. Em 1972 mudou-se para a recém-fundada Universidade de Erlangen-Nüremburg, e em 1977 mudou-se para a Universidade de Freiburg (Breisgau).[2][3][4]
De 1983 a 2003 zur Hausen foi presidente e membro do conselho científico do Centro de Pesquisa do Câncer da Alemanha (DKFZ). É também editor-chefe do International Journal of Cancer.
Seu campo específico de pesquisa foi a origem do câncer causado por infecções virais. Em 1976 publicou a hipótese de que o papilomavírus humano desempenhava um papel importante na causa do câncer do colo do útero. Seu trabalho científico, juntamente com o da epidemiologista colombiana Nubia Muñoz, levou ao desenvolvimento de uma vacina contra esse vírus que chegou ao mercado em 2006.
Recebeu o Prêmio Internacional da Fundação Gairdner em 2008, por suas contribuições à ciência médica, e o Prêmio Nobel de Medicina no mesmo ano, juntamente com Françoise Barré-Sinoussi e Luc Montagnier.[2][3][4]
Morreu em 28 de maio de 2023, aos 87 anos, na cidade de Heidelberg.[5]
Precedido por Mario Capecchi, Martin Evans e Oliver Smithies |
Nobel de Fisiologia ou Medicina 2008 com Françoise Barré-Sinoussi e Luc Montagnier |
Sucedido por Elizabeth Blackburn, Carol Greider e Jack Szostak |