Uma consoante epiglótica ou epiglotal é uma consoante articulada com as pregas ariepiglóticas contra a epiglote. Ocasionalmente, são chamadas de consoantes ariepiglotais.[1]
Esling (2010) combina as consoantes epiglotais e faríngeas em um único local de articulação, com a diferença entre as fricativas faríngeas e epiglotais do gráfico IPA diferindo na forma de articulação ao invés de no local:[1]
As chamadas "fricativas epiglóticas" são representadas [aqui] como vibrantes múltiplos faríngeos, [ʜ ʢ], uma vez que o local de articulação é idêntico a [ħ ʕ], mas o trinado das pregas ariepiglóticas é mais provável de ocorrer em configurações mais apertadas de o constritor laríngeo ou com fluxo de ar mais forte. Os mesmos símbolos "epiglotais" podem representar as fricativas faríngeas que têm uma posição laríngea mais alta do que [ħ ʕ], mas uma posição laríngea mais alta também tem maior probabilidade de induzir um trinado do que uma fricativa faríngea com uma posição laríngea rebaixada. Como [ʜ ʢ] e [ħ ʕ] ocorrem no mesmo local de articulação faríngea/epiglótica (Esling, 1999), a distinção fonética lógica a ser feita entre eles é na forma de articulação, vibrante versus fricativa.[2]
AFI | Descrição | Exemplo | |||
---|---|---|---|---|---|
Língua | Ortografia | AFI | Significado | ||
Oclusiva epiglotal | Agul | jaʡ | Centro | ||
Vibrante múltipla epiglotal | Árabe | تَعَشَّى | tɑʢɑʃʃæ | Ter ceia | |
Fricativa epiglotal surda | Agul | mɛʜ | Soro de leite | ||
Vibrante múltipla epiglotal | Amis | ʼenem | яə̆nə̆m | Seks |