Bahia de Todos os Santos | |
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Bahia de Todos os Santos (BRA) | |
Cartaz do filme. | |
Brasil 1960 • pb • 100 min | |
Género | drama |
Direção | Trigueirinho Neto |
Roteiro | Trigueirinho Neto |
Elenco | Jurandir Pimentel Araçary Oliveira Geraldo Del Rey |
Idioma | português |
Bahia de Todos os Santos é um filme brasileiro de 1960, do gênero drama psicológico, dirigido por Trigueirinho Neto.[1]
Faz parte do "fenômeno baiano" que marcou os primeiros cinco anos da década de 1960 do cinema brasileiro e é considerado um precursor do cinema novo.
Na Bahia da década de 1940, Tônio é um jovem que vive oprimido pela miséria e pelo preconceito. Abandonado pelo pai branco, mãe negra doente, ele vive com a avó, Mãe Sabina, que mantém um terreiro de Candomblé, alvo de perseguição policial. Foge da família, vive praticando pequenos furtos e é sustentado por uma amante estrangeira, Miss Collins. Seus amigos Manuel, Pitanga e outros também são criminosos e se encontram num esconderijo numa praia afastada. O irmão de Pitanga é estivador e numa greve que reivindica a instalação de um sindicato é morto pela polícia. Pitanga tenta ajudar o irmão e na briga um policial também acaba morto, obrigando-o a fugir junto com outros grevistas. Tônio rouba cinco contos de sua amante e os dá a Pitanga para ajudá-lo na fuga. Ele conta à mulher que pegou o dinheiro mas diz que não foi para si. Ela deduz que foi para ajudar os "comunistas" (os grevistas sindicalistas) sobre os quais leu nos jornais e, depois de Tônio brigar com ela e a abandonar, o denuncia para a polícia.[1][Nota 1]
Ver o elenco completo no site da Cinemateca Brasileira [1]