Aline Sleutjes | |
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Aline Sleutjes | |
Deputada Federal pelo Paraná | |
Período | 1º de fevereiro de 2019 até 1º de fevereiro de 2023 |
Vereadora de Castro | |
Período | De 1º de janeiro de 2005 até 31 de dezembro de 2008 De 1º de janeiro de 2013 |
Dados pessoais | |
Nome completo | Aline Sleutjes |
Nascimento | 26 de julho de 1979 (44 anos)[1] Castro, Paraná |
Nacionalidade | Brasileira |
Prêmio(s) |
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Partido | PSDB (1998–2008) DEM (2008–2012) PSDC (2012–2016) PR (2016–2018) PSL (2018–2022) UNIÃO (2022) PROS (2022–2023) Solidariedade (2023-atualidade) |
Profissão | Agente administrativa[3] e professora[1] |
Aline Sleutjes (Castro, 26 de julho de 1979) é uma agente administrativa, profissional de educação física, professora e política brasileira filiada ao Solidariedade.[3] Foi deputada federal pelo Paraná.[1][4][5]
Descendente de neerlandeses (holandeses) que imigraram para o Brasil,[6][7][8] seus avós paternos, Maria Anna van der Heijden e Adrianus Martinus Sleutjes, nasceram nos Países Baixos e juntamente com os filhos deixaram o país em 1949.[9][10] Junto com outras famílias holandesas, estabeleceram-se na colônia de Holambra, na região de Campinas, em São Paulo.[9] Em 1953 a família Sleutjes fixou residência na região dos Campos Gerais, no município de Castro, no Paraná, dedicando-se a agricultura e a pecuária.[8][10] Filha de Albertus Maria Sleutjes e Lilia Krelling Sleutjes, Aline nasceu na cidade de Castro em 1979.[3]
Moradora de uma das maiores bacias leiteiras do país,[11] aos oito anos de idade já ajudava na vocação familiar, ajudando o pai, que é holandês, a entregar leite nas redondezas.[12] De 14 para 15 anos foi secretária de uma academia, sendo o seu primeiro emprego de fato e já na época do colegial foi presidente do grêmio estudantil.[12]
Em 1997 Aline formou-se em educação física pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).[1][13] Em 2012 concluiu a pós-graduação em Gestão Escolar pelo Centro Universitário Barão de Mauá, em Ribeirão Preto, São Paulo.[1]
No âmbito profissional foi coordenadora do Departamento de Esporte e Lazer, na Prefeitura Municipal de Castro, de 2000 a 2004;[1] foi também coordenadora e diretora da Escola Nova Geração, de 2009 a 2012, e diretora do Colégio Sepam, de 2016 a 2017, ambos na cidade de Castro; e ainda assessora parlamentar, sendo chefe de gabinete do deputado estadual Ricardo Arruda (PSL), na Assembleia Legislativa do Paraná, no ano de 2017.[1][4]
No ano de 1998 Aline Sleutjes filiou-se ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e iniciou sua trajetória política nas eleições municipais de 2000 quando candidatou-se à vereança em Castro, mas não obteve êxito.[4] Foi eleita vereadora nas eleições municipais de 2004, ainda pelo PSDB.[1][4]
Para as eleições de 2008 filiou-se ao Democratas (DEM), candidatando-se a vice-prefeita e tendo a empresária e agropecuarista, Maria Helena de Albuquerque, ex-vereadora[14][15] e também do DEM, como candidata a prefeita. Entretanto, a referida chapa foi derrotada,[4][16][17] sendo que Moacyr Elias Fadel Junior, do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), é que foi eleito prefeito.[14][18][19]
Nas eleições municipais de 2012, foi eleita a vereadora mais votada, com 1.298 votos então pelo Partido Social Democrata Cristão (PSDC).[1][4] Foi candidata a deputada estadual também pelo PSDC nas eleições estaduais de 2014 e acabou não sendo eleita, embora tenha sido a mais votada do partido e da coligação, obtendo 19.059 votos.[4] Nas eleições municipais de 2016, candidatou-se a prefeita pelo Partido da República (PR), tendo como candidato a vice Régis Moreno, do Partido Republicano Brasileiro (PRB). A chapa, que recebeu apoio do PV, PSDC, PEN e PT, ficou na terceira colocação, com 9.271 votos,[4] sendo que Moacyr Elias Fadel Junior (PMDB), foi então novamente eleito.[19]
Em 2020, após o Procurador Geral da República Augusto Aras, pedir a abertura da investigação[20] após atos realizados em 19 de abril em todo o país, o Supremo Tribunal Federal instaurou um inquérito para apurar a organização de atos contra a democracia. Aline é um dos dez deputados federais que tiveram quebra do sigilo bancário[21][22][23] como medida adotadas para identificar financiadores de manifestações antidemocráticas que pediam o fechamento do Congresso, do STF e da reedição do AI-5[24]
Nas eleições de 2018 foi eleita deputada federal pelo Paraná,[25] alcançando 33.628 votos (0,59% dos válidos), na coligação PSL/PTC/PATRI,[3] sendo a única mulher eleita pelo seu partido no estado e pela coligação.[26] Defendendo uma pauta conservadora,[4] tomou posse em 1º de fevereiro de 2019.[1] Já no dia 28 de maio assumiu como vice-presidente do PSL Mulher que tem como presidente a senadora Soraya Thronicke, de Mato Grosso do Sul.[27][28]
Como parlamentar foi autora do pedido que solicita ao Ministério do Meio Ambiente a possibilidade de rever o decreto do governo federal de 23 de março de 2006, que estabelece a criação do Parque Nacional dos Campos Gerais, podendo extingui-lo como unidade de conservação, sendo, portanto, a iniciativa apoiada pela ala ruralista e repudiada em partes pela ala acadêmica e ambientalista.[29][30][31]